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sexta-feira, 25 de maio de 2018

TENTANDO PREVER O FUTURO



Como você acha que vai ser o seu futuro e o da sua família? Vocês vão ter muito dinheiro ou dificuldades financeiras? Vão estar cercados de amor ou levando uma vida solitária? Você vai viver muito tempo ou sua vida vai acabar de repente? Há milhares de anos, as pessoas tentam adivinhar como vai ser o futuro.

Hoje, especialistas estudam os acontecimentos mundiais e fazem previsões sobre o futuro. 

Algumas se cumpriram, outras não. Em alguns casos, fracassaram totalmente. Veja o caso de Guglielmo Marcone, inventor de um tipo de telegrafia sem fio. Alguns contam que em 1912, ele fez a seguinte previsão: " A era da tecnologia sem fio vai tornar a guerra impossível". E um representante da gravadora Decca, que rejeitou os Beatles em 1962, pensava que grupos que tocavam guitarra iam parar de fazer sucesso.

Muitas pessoas buscam no sobrenatural dicas sobre o futuro. Algumas procuraram a orientação de astrólogos. Por exemplo, elas leem os horóscopos que sempre aparecem em jornais e revistas. Já outras consultam adivinhos e videntes que dizem conseguir "ler" o futuro usando cartas de tarô, numerologia ou a palma da mão de alguém.

No passado, algumas pessoas tentavam saber o futuro consultando oráculos, que eram os que se consideravam representantes de certo  deus e que passavam para outros mensagens desse deus.

Por exemplo, dizem que o rei Creso, do reino de Lídia, mandou presentes muito caros para o oraculo de Delfos, Grécia. Ele queria saber qual seria o resultado se ele lutasse contra Ciro, o rei da Pérsia.

O oraculo disse que Creso destruiria "um grande império". Confiante na vitoria, Creso foi para a guerra.

Mas o grande império que Creso destruiu foi o dele mesmo!

A previsão feita pelo oraculo foi bem genérica e inútil. Ela ia parecer verdade não importando quem vencesse a guerra. Creso pagou muito caro por causa dessa previsão enganosa - seu império foi destruído.

E Hoje? As pessoas que procuram formas populares de prever o futuro estão conseguindo resultados melhores? 


quarta-feira, 16 de maio de 2018

AMEAÇADA DE EXTINÇÃO


A fera está acuada. Maior felino das Américas, temida por sua ferocidade a admirada pela beleza incomum, a onça-pintada protagoniza uma luta incrível pela vida. Ela depende  de territórios extensos e ainda selvagens com fartura de água e caça para saciar o apetite carnívoro de seu corpo musculoso que  chega a 130 quilos. 

Confinada em áreas cada vez mais isoladas e menores por causa da crescente devastação das florestas, o animal enfrenta mais um drama perante a sua delicada sobrevivência: sem o intercambio entre as onças, sua diversidade genética - a garantia de sobrevivência  das especies - está em queda livre.

Mas uma experiência pioneira no mundo, realizada por cientistas brasileiros, poderá preservar a genética desse bicho. Os primeiros embriões da onça-pintada já foram produzidos in-vitro e estão congelados num laboratório em São Paulo.

A onça-pintada não é um animal qualquer. Personagem de casos e lendas contadas ao redor de fogueiras pelo interior brasileiro - que aludem a sua ferocidade e esperteza -, a simples menção de seu nome provoca calafrios. 

Há razões de sobra para que esse bicho, tão respeitado em nossas matas, cause temor. Dona de um rugido estremecedor, a pintada chega a 2,70 metros de pura flexibilidade e força impressionante; ela sobe em arvores, atravessa rios a nado, pesca com patadas certeiras, tritura cascos de tartaruga como se fossem nozes para saborear-lhe a carne e domina técnicas fulminantes de ataque.

Os passos são leves, mas, se a velocidade é exigida, suas patas traseiras invadem as dianteiras, gerando uma fabulosa capacidade de impulso. Com caninos de 5 centímetros cravados na região cervical de um boi, é capaz de mata-lo com uma só mordida.

Quando avança sobre os rebanhos, certamente algo de muito sério está acontecendo na natureza. Sabe-se  que seu cardápio é vastíssimo, incluindo cobras, aves, jacarés e presas grandes como o veado. 

Mas quando a comida diminui por causa de agressões à natureza, como as queimadas, a onça torna-se caçadora oportunista e ataca rebanhos, como explica o biólogo brasileiro Peter Crawshaw, considerado o maior especialista no assunto.

É justamente aí que se forma o circulo dramático a qual está presa, não consegue escapar e agoniza.Vivendo num ambiente fragmentado pelo avanço humano e obrigada a procurar alimento nos pastos, torna-se inimiga dos fazendeiros, que a caçam indiscriminadamente.  



OS MESTRES DA SABEDORIA E COMPAIXÃO

Mahatma Gandhi foi um reconhecido ativista indiano que lutou durante as décadas de 1920 a 1940 pelo fim do regime colonial inglês e pela ind...